Superintendente da Copasa é ouvido em audiência de CPI em Divinópolis

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara de Divinópolis voltou a ser reunir nesta sexta-feira (15) para dar continuidade às audiências sobre a atuação da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) na cidade. Dessa vez, o ouvido pelos vereadores foi o superintendente de operações da companhia no Centro-Oeste de Minas, João Martins de Resende Neto.

A CPI foi aberta no dia 9 de outubro para investigar possíveis irregularidades no serviço prestado pela Copasa após o município enfrentar problemas com o abastecimento de água neste ano. Até fevereiro, os vereadores analisam a execução dos serviços municipais de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, os termos aditivos e as cláusulas estabelecidas nos contratos de concessão dos serviços.

Questionamentos

Os desabastecimentos relatados por moradores de Divinópolis este ano, a conduta da empresa para restabelecer o serviço e garantir o fornecimento de água, além de obras para melhorar o atendimento oferecido na cidade, foram os principais assuntos abordados na oitiva, a última da comissão em 2017.
"É preciso analisar. Não dá para generalizar. Todo mundo reclama que falta água. Sim, em alguns momentos na cidade de Divinópolis pode faltar água por "ene" razões. Normalmente, a principal ocorrência de falta de água- a principal e pontual- é na necessidade de manutenção do sistema", afirmou Resende Neto.
O representante da companhia ainda rebateu críticas que havia recebido em audiências anteriores de que causaria impacto negativo sobre o meio ambiente do município.
"Posso afirmar que a Copasa faz investimentos em locais independentes da bacia onde presta serviços. Estas ações não são vinculadas e os recursos são direcionados onde há mais necessidade", declarou.
Resende Neto falou também sobre as suspeitas de que a concessionária chegou a fornecer água de qualidade duvidosa no mês de agosto, quando o abastecimento foi restabelecido após 24h de interrupção e moradores denunciaram que água apresentava coloração escura.

CPI

A CPI foi aberta no dia 9 de outubro. Os primeiros depoimentos recebidos pela comissão foram da Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Supram) e do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam).

Na segunda oitiva, realizada no dia 30 de outubro, foram ouvidos o deputado estadual Fabiano Tolentino (PPS) e o presidente da Associação de Defesa e Direitos do Consumidor, Eduardo Augusto.

No dia 20 de novembro, a CPI ouviu os representantes da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae).

No dia 24 de novembro, foi a vez da população ser ouvida na CPI. Os parlamentares colheram depoimentos e laudos de saúde de moradores que afirmam terem sido prejudicados pela Copasa.

No dia 6 de dezembro, a CPI convidou o Prefeito de Bom Despacho para participar das oitivas e contar a experiência do município em relação aos mesmos problemas enfrentados com a Copasa na cidade.

Em 11 de dezembro, o ex-prefeito de Divinópolis Vladimir Azevedo foi ouvido pela comissão. Foi no mandato de Azevedo que a concessionária assumiu o serviço de coleta e tratamento de esgoto na cidade.

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